segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009





FONTES DE DORES LOMBARES


As degenerações dos discos intervertebrais são comuns. Eles estão na parte anterior da coluna vertebral. É aí que se formam os famosos "bicos de papagaio", podendo existir, ainda, a inflamação dos platôs vertebrais, gerando grande parte das dores lombares.


Em cada seguimento da coluna vertebral, em sua parte porterior, encontram-se duas articulações chamadas facetas articulares. Com a degeneração da coluna, estas importantes articulações podem sofrer alterações inflamatórias e gerar dores características. As dores facetárias devem ser bem identificadas para a precisão do tratamento.


As hérnias de disco representam uma fonte importante de dores ligadas à coluna vertebral, mas manifestam-se principalmente com irradiação para os membros inferiores, com uma dor chamada de "ciática" ou ciatalgia. Esta dor se deve à compressão e inflamação no entorno de uma raiz lombar e hoje, no CMCV, dispomos das mais modernas técnicas para rápida resolução desta patologia.



Uma fonte de dor que não pode ser negligenciada é a articulação entre a coluna e a bacia, a articulação sacroilíaca. É comum seu envolvimento em uma série de doenças reumáticas e sua dor pode ser resolvida com técnicas apropriadas, uma vez tendo sido feito um diagnóstico preciso.



Com o avançar da idade e o acúmulo de alterações degenerativas, o canal por onde passam as raízes nervosas que se dirigem para os membros inferiores, pode ser gravemente estreitado, numa patologia chamada "estenose do canal lombar". Os pacientes com esta patologia manifestam como principal queixa a limitação de marcha, pois com o estreitamento existe uma alteração da capacidade de passagem das informações motoras através dos nervos que se encontram apertados.

Existe uma grande quantidade de músculos na região lombar e bacia e estes podem ser fontes de dores de forte intensidade nestas regiões. Quando os músculos e seus tecidos relacionados geram dores, classificamos estas dores como "dores miofasciais".


A Quiropraxia tem uma forma de tratar o corpo muito diferente da medicina e da fisioterapia, profissões com as quais é frequentemente confundida. A maior diferença entre os quiropraxistas e os demais profissionais da área da saúde é o método utilizado para promover a saúde. Médicos são treinados para usar medicamentos (agentes químicos que interferem na bioquímica interna do corpo) e cirurgia. Quiropraxistas utilizam principalmente ajustes manuais em articulações específicas do corpo, os quais, através do sistema nervoso, causam efeitos em todo o organismo. Assim, a Quiropraxia trata de doenças que tem sua origem em alguma interferência no sistema nervoso, doenças como lombalgias (dores nas costas), cervicalgias (dores no pescoço), cefaléias (dores de cabeça), alterações de postura, hérnias de disco, problemas musculares como distensões e tensão exagerada; problemas articulares em geral. Há evidências crescentes da atuação da quiropraxia em outros processos tais como asma brônquica, enurese noturna, cólica do recém-nascido, dismenorréia e outras alterações menstruais, artrites e artroses, fibromialgia, etc.
Outra diferença é que é muito bom para a saúde receber tratamento quiroprático mesmo na ausência de sintomas. Enquanto você só vai ao médico ou ao fisioterapeuta quando está doente ou com dor, o quiropraxista se preocupa em evitar a doença fazendo um acompanhamento de sua saúde. Assim como é importante visitar periodicamente o seu dentista, mesmo que você não tenha dor de dente, é muito importante visitar também periodicamente o seu quiropraxista a fim de evitar os sintomas das subluxações de sua coluna.
FONTES DE DORES CERVICAIS

As principais dores da coluna cervical são as que se originam nas facetas articulares, nos discos intervertebrais e nas raízes nervosas que deixam cada segmento intervertebral e que podem ser comprimidas por hérnias de disco. Reconhecer estas causas é essencial no tratamento.
Além destas patologias que acometem estruturas mais periféricas, o avançar de um processo degenerativo pode estreitar a passagem da medula espinhal, gerando uma disfunção conhecida como mielopatia cervicoartrósica, que pode se manifestar com alterações de força, coordenação e até disfunções mais graves.




Exemplo ilustrativo de uma artrose avançada gerando compressão da medula cervical
EXERCÍCIOS PARA COLUNA VERTEBRAL
As curvas da coluna normal e não dolorida são sempre harmônicas umas com as outras e compensantes, por isso deve-se fazer uma série completa de exercícios para qualquer nível de dor onde for a queixa, pois, deve-se agir não só sobre uma curva, mas sobre todas.
Os exercícios básicos são os seguintes:



1º - Distensão dos músculos posteriores da nuca, para diminuir a lordose cervical e aumentar a elasticidade dos músculos posteriores do pescoço. Deitado, com as mãos na nuca, puxar a cabeça procurando flexioná-la até tocar o queixo no peito e, em seguida, tentando manter o queixo colado no peito, voltar a cabeça de volta ao solo. Aumenta-se o esforço, se fizer o mesmo movimento em ligeira rotação para cada lado.


2º - Deitado, com as pernas flexionadas sobre o peito, com as mãos na nuca, fazer a hiperextensão da coluna dorsal. Deste modo, se fortalece os músculos dorsais altos sem fortalecer os lombares baixos que acentuam a lordose.


3º - Deitado, abraçar os joelhos fletidos contra o peito, de frente e com ligeira rotação lateral para ambos os lados, mantendo o tronco em posição indiferente. Produz diminuição da lordose por alongamento passivo dos músculos lombares.



4º - Deitado, com as mãos na nuca, contrair somente os músculos glúteos, produzindo a rotação pélvica e retificação da lordose.


5º - Deitado, com as mãos na nuca e os joelhos fletidos, deixar cair, para um lado e depois para o outro, os joelhos juntos, produzindo uma rotação passiva da coluna lombar, mantendo o tórax em posição indiferente. Esforça-se mais estes estiramentos colocando-se o pé sobre o joelho e fazendo certa pressão. Aumenta-se, deste modo, a rotação passiva lombar.

6º - Deitado, mãos na nuca, um joelho fletido outro estendido. Com o pé do membro estendido em dorsiflexão máxima, fazer o membro estendido o mais longo possível à custa da obliquidade pélvica. Em seguida, o mesmo exercício do lado oposto. Aumenta a elasticidade dos músculos laterais do tronco e a excursão lateral dos movimentos articulares da coluna.


7º - Deitado na mesma posição do exercício anterior, quando alongar o membro, dar um chute o ar até a flexão máxima do quadril. Repetir do outro lado. Aumenta a elasticidade dos músculos posteriores da coxa (os isquiotibiais).

8º- Deitado, com os membros superiores ao lado do corpo, levantar os membros inferiores estendidos nos joelhos e com dorsiflexão forçada dos pés até a flexão máxima das coxofemorais, em seguida executar movimentos de flexo-extensão, abdução-adução dos quadris. Aumenta a elasticidade dos posteriores da coxa e tonifica os músculos abdominais.

9º - Em posição de saída de corrida de velocidade, ou seja, as duas mãos no chão, uma das pernas fletidas e a outra estendida, forçar, com o peso do corpo e com um balanço, a hiperextensão passiva da coxofemoral; repetir do outro lado. Aumenta a elasticidade dos flexores do quadril.
10º - Em pé, fazer a flexão passiva do tronco, mantendo os joelhos estendidos, forçando o alongamento passivo dos músculos lombares e dos posteriores da coxa.

Todos estes exercícios deverão ser feitos duas ou três vezes ao dia, quebrando a continuidade dos esforços sobre a coluna produzidos pela má postura, a execução de determinados trabalhos ou a vida sedentária.
Inicia-se com 10 (dez) a 12 (doze) vezes cada exercício, sugerindo-se que atinjam 25 (vinte e cinco) vezes cada um, 3 (três) vezes ao dia.
HISTORIA DA QUIROPRAXIA

O pai da Medicina, Hipócrates, afirmava: "Procure na coluna a base da doença".
Ciência conhecida pelos antigos gregos, egípcios, chineses e hindus, há mais de três mil anos, a Quiropraxia teve seu desenvolvimento no mundo contemporâneo a partir de 1895, com os estudos realizados pelo médico David Daniel Palmer, nos Estados Unidos.
Com a primeira escola para a formação de quiropraxistas iniciada na cidade de Davenport, estado de Iowa, nos Estados Unidos da América em 1897.
Estudioso do magnetismo humano com relevado interesse de pesquisa da energia nervosa e sua condução através do Sistema Nervoso. Palmer acabou desenvolvendo e aprimorando uma técnica de manipulações vertebrais que atenderiam às descompressões vertebrais, com importantes reflexos nos órgãos acoplados. Criou então a Quiropatia (ou Quiropaxia).
O termo “Quiropraxia” é derivado de duas raízes gregas que significam “feito com as mãos”.
Por um período foi utilizado o termo quiropatia e quiroprático até a década de 80. A partir da década de 90, adotou-se o termo Quiropraxia para definir a profissão e quiropraxista o profissional. Desde então a Academia Brasileira de Letras reconhece Quiropraxia como a mais apropriada. (Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia)
Datas Marcantes:1895 – D.D. Palmer começa a praticar como “quiropraxista” em Davenport, Iowa.
1897- A Escola Palmer de Quiropraxia, primeira instituição educacional em Quiropraxia, é fundada.1905- Minnesota se torna o primeiro estado dos Estados Unidos a reconhecer e licenciar a prática da Quiropraxia. A Louisiana foi o último estado a fazê-lo em 1974.
1923- Alberta se torna a primeira província a licenciar a prática da Quiropraxia no Canadá. Ontário a seguinte em 1925, e New Foundland a última em 1992.
1933- O “Conselho dos Estados Unidos de Conselhos Estaduais Examinadores da Quiropraxia” é estabelecido, com um mandato para definir padrões unificados para a licenciatura. Renomeado “Federação de Conselhos de Licenciatura da Quiropraxia” em 1974.
1939- O cantão de Zunique, Suíça, se torna a primeira Jurisdição fora da América do Norte, a iniciar a prática da Quiropraxia.
1944- A “Fundação para Educação e Pesquisa em Quirpraxia” é estabelecida e continua sendo a principal agência da profissão para o financiamento de bolsas de estudo para pós-graduação e pesquisa.
1963- O “Conselho Nacional de Examinadores de Quiropraxia” é estabelecido para promover consistência e reciprocidade entre os conselhos examinadores dos estados.
1974- O “Conselho dos Estados Unidos de Educação em Quiropraxia” é reconhecido pelo Governo Federal como agência credenciadora para escolas de Quiropraxia. Isso leva ao aparecimento de agências credenciadoras filiadas no Canadá, Europa e Austrália/Nova Zelândia. 1987- Uma decisão final no caso “Wilk versus Associação Médica Americana” é emitida, abrindo o caminho para uma cooperação muito maior entre médicos e quiropraxistas, na educação, pesquisa e prática nos Estados Unidos e internacionalmente.
1988- A “Federação Mundial de Quiropraxia” é formada. A “FMQ”, cujos membros são associações nacionais de Quiropraxia em mais de 70 países, passa a ter relações oficiais com a “Organização Mundial de Saúde (OMS)” como uma organização não governamental, ou “ONG”, em janeiro de 1997.1993- O “Relatório Manga” no Canadá, o primeiro relatório comissionado pelo Governo por economistas em saúde para examinar o custo-benefício dos serviços de Quiropraxia, recomenda um papel fundamental para a Quiropraxia no caso de pacientes com dores nas costas, baseado em segurança, custo-benefício e preferência dos pacientes e conclui que isso economizará centenas de milhões de dólares, anualmente, em custos diretos com cuidados à saúde e despesas com o pagamento de empregados incapacitados de trabalharem.
1997, composto de escolas de Quiropraxia, departamentos universitários de pesquisa e agências do Governo Federal, e é sediado na “Faculdade de Quiropraxia Palmer”. (Quiropraxia Uma Profissão na área da saúde; David Chapman-Smith)
Década de 20- Segundo a historiografia, no Brasil a profissão é praticada livre e sem controle. Década de 80- Os primeiros brasileiros formados em faculdades internacionais de quiropraxia reconhecidas chegam ao Brasil e iniciam o processo de estruturação da profissão no pais dentro dos moldes estabelecidos internacionalmente.
2000- Duas faculdades brasileiras iniciaram as primeiras turmas de graduação em quiropraxia com duração de 5 anos, com carga horária de 4.560 horas, autorizadas e reconhecidas pelo MEC no ano 2005.
2001- Inicia na Câmara dos Deputados em Brasília os tramites do Projeto de Lei (4199/2001), que prevê a regulamentação da quiropraxia no Brasil.
2002- O Código Brasileiro de Ocupações (CBO), na versão atualizada de 2002, traz a classificação do profissional quiropraxista no Brasil (já mencionado na edição de 1994), tendo como base os profissionais que exerciam essa ocupação no Brasil antes da década de 90.
2005- O Brasil conquista o terceiro maior volume de trabalhos apresentados no Congresso Internacional da Austrália, através dos acadêmicos e quiropraxistas formados nas instituições brasileiras.
2006- Publicado em português as diretrizes da organização mundial de saúde para a educação e segurança em quiropraxia, editada pela própria OMS em 2004 como modelo aos governos dos paises onde a profissão não é regulamentada.
Em 2007:Quatro quiropraxistas brasileiros fazem parte do comitê olímpico para atender os atletas do Brasil no PAN 2007, juntamente com os quiropraxistas que compõem as delegações de outros países;
É aprovado o plano piloto para inserção da quiropraxia na rede pública de saúde em um município do Rio Grande do Sul, para 2008;
O Projeto de Lei 4199/2001 que prevê a regulamentação da quiropraxia no Brasil a exemplo que acontece no restante do mundo de acordo com as recomendações da OMS, por já ter tramitado por todas as comissões de mérito, encontra-se pronto pauta do Plenário da Câmara dos Deputados em Brasília;
Com 260 quiropraxistas formados no Brasil reconhecidos pelo Ministério da Educação e pela Federação Mundial de Quiropraxia e 710 acadêmicos em curso, a ABQ completa seus 15 anos sob o alicerce de um novo horizonte para a quiropraxia no país.
Pela história e dados, a quiropraxia surge no Brasil como uma profissão não ligada à outra. Tal fato não é isolado, levando-se em conta a forma como surgiu em seu local de origem, na América do Norte. Precedentes legais demonstram o entendimento de que a Quiropraxia não é prática de medicina. Sua sobrevivência, até o presente, mostra sua potencialidade de evolução.
Os profissionais da área possuem um papel crucial de informar a população sobre a identidade profissional da quiropraxia. No passado, ela era vista como algo alternativo, e até mesmo não científico. Os fato atuais apontam em uma direção oposta, a quiropraxia no Brasil segue o consenso mundial da profissão.

DOR, UM INSTRUMENTO DE CURA




O que mais nos amedronta neste mundo é a dor. Todos os seres vivos têm medo de uma coisa – a dor. Se você fizer uma análise profunda, descobrirá que as pessoas não temem nem sequer a morte tanto quanto temem a dor e a agonia a que terão que se submeter na hora da morte.

Meu entendimento dessa manifestação é simples: A DOR É APENAS UM DOS VÁRIOS, INSTRUMENTOS PARA A CURA.

A dor apresenta uma vantagem sobre os demais instrumentos para a cura: ela faz com que o indivíduo perca a capacidade e os meios de fugir de si mesmo.

Mas o que é a dor?

A dor pode ser física, mental ou emocional.

A dor física é a menor de nossas preocupações! De certa forma, é uma necessidade básica do corpo. A dor é o símbolo da sabedoria corporal. É a dor que faz de nós seres humanos integrados.

No nível mental ou emocional, a dor costuma ser o resultado de alguma forma de julgamento. A dor, sempre, surge da resistência ao momento presente. Significativamente, toda vez que você sofre de alguma dor, ela deixa para trás um resíduo que fica armazenado no corpo.

Pesquisas revelam como o desequilíbrio emocional pode perturbar profundamente o corpo físico. A repressão sexual, por exemplo, pode provocar dor nas costas; a percepção de estar assumindo responsabilidade em demasia pode ocasionar dor nos ombros.

De fato, poderíamos dizer que a dor é uma carta de solicitação escrita pelo corpo e endereçado à mente, dizendo: “Por favor, preste atenção em mim”. Porque para onde quer que você volte a sua atenção, é para lá que sua energia é direcionada. Ao sentir a dor, querendo ou não, independente de como cada um faz contato consigo, torna-se inevitável o sentir-se, o olhar para si, o ver-se fora do que é considerado saúde e estabilidade.

Através da vivência da dor, o corpo exerce linguagens que pretende ativar planos de consciência latentes. Isto faz com que, de uma forma clara e proveitosa, o indivíduo se ocupe de pensar sobre a sua vida.

Esse momento acontece mesmo que já não haja mais oportunidade do corpo fazer o movimento de cura e fazer retroceder o que lhe foi lesivo. Ainda assim, mesmo que seja através da dor e do sofrimento, chega-se à consciência – disso.

A condição de fragilizado inibe, em qualquer um de nós, o movimento de crença e de apropriação do próprio poder, da própria força. Em função do conceito de fragilização, o indivíduo passa a desacreditar no seu potencial de fortalecimento, se faz dependente, se entrega nas mãos do outro.

Poucas pessoas acreditarão que todas as suas dores são causadas por elas mesmas, como se fossem convidados de honra em sua própria casa. No entanto, essa é a verdade. Nossos hábitos imoderados e estilo de vida estressante causam dor e doença a nós mesmos, e depois, esquecendo-nos por completo do que fizemos, reclamamos quando a doença vem nos cobre seu tributo!!!

Mas, é preciso parar de dizer e reforçar que quem está adoecido, fragilizado, necessita deixar de fazer coisas ou que passe a tomar cuidado com coisas que lhe são importantes, pois essas restrições podem ser causa de mais adoecimento. Há um equívoco em pensar que a dor e o sofrimento querem tirar algo.

A dor quer que o que esteja sendo feito e vivido, seja experimentado de formas diferentes, de formas diversas, que seja vivido com todas as variedades para que o indivíduo descubra o melhor jeito de viver uma característica que é sua, peculiar, individual e essencial para seu processo de autoconhecimento, quer seja uma característica do momento ou de toda a vida.

A dor é como um feixe de relâmpago. Só despende de você usar a dor, ou ser usado por ela. Se você usa-la para examinar o seu Ser, perceberá que você é a causa da sua própria dor e só você pode ser a solução.

A dor não quer ser conduzida pelo outro, mesmo que esse outro seja quem se propõe a ajudar. Ela quer ser entendida, conhecida e aproveitada por quem a sente e vive.

A dor não quer ser dominada.
O desejo da dor, é de não mais ser necessária.
A dor é uma consciência.
A dor é um instrumento de cura, um dos sentimentos de cura.
Como funciona a coluna



A coluna é conhecida clinicamente como coluna vertebral. Seu papel é o de sustentar todo o corpo, ser capaz de se curvar e se torcer em todas as direções e, ao mesmo tempo, proteger as estruturas vitais, como os nervos, que correm através dela. Além do mais, ela deve durar a vida toda.


Nenhuma obra de engenharia chega perto de corresponder às especificações precisas da coluna e, portanto, não é nada surpreendente que ela possa Ter alguns problemas de tempos em tempos.


A coluna vertebral


A espinha humana consiste de uma coluna de blocos ósseos, conhecidos como vértebras, que se apóiam um no outro para formar a coluna vertebral. Existem sete vértebras cervicais no pescoço, 12 vértebras dorsais ou torácicas nas regiões superior e central das costas e cinco vértebras lombares na região inferior da coluna. A Quinta vértebra lombar, conhecida como L5, apóia-se no osso sacro, que por sua vez é conectado ao cóccix - o osso caudal. O sacro consiste de sete vértebras que se uniram. Ele se liga, nas extremidades, à pelve - o anel ósseo que carrega o tronco e que é, por sua vez, apoiado pelos quadris.




Discos intervertebrais
A coluna pode se curvar e se torcer, pois possui coxins flexíveis, ou discos,entre as vértebras. Os discos são estruturas achatadas, com uma polpa gelatinosa central denominada núcleo e um revestimento externo extremamente resistente, denominado anel fibroso.




Articulações facetárias
As vértebras também se ligam uma às outras através de pares de pequenas articulações que se localizam atrás da coluna uma de cada lado. Elas podem ser afetadas pelo esforço excessivo ou pelo desgaste e podem desenvolver protuberâncias que causam pressão nos nervos.


Rede nervosa
O sistema nervoso se assemelha, em certos aspectos, a uma rede telefônica que leva mensagens do seu cérebro às várias partes do seu corpo e as traz de volta novamente. Mensagens que seguem pelos nervos eferentes fazem os músculos se contraírem e, assim, controlam movimentos como o caminhar. Mensagens que seguem pelos nervos aferentes transportam as sensações, que acabam chegando ao seu cérebro, levando-o a experimentar sensações como o toque ou a dor.



Medula espinhal
Um "cabo" de tecido nervoso, conhecido como medula espinhal, desce pela coluna abaixo, dentro do canal formado pelas vértebras. A medula espinhal se ramifica nas raízes nervosas, que percorrem uma pequena distância dentro do canal neural até emergirem em pares, um de cada lado da coluna vertebral, para inervar o tronco, os braços e as pernas.
Traumatismos nas costas
Como a medula espinhal transmite as mensagens entre o cérebro e o corpo, qualquer dano que ela sofra pode afetar esta conexão e resultar em perda ou alteração das sensações, aparecimento de dor e perda dos movimentos. É isto que acontece quando as pessoas ficam paralisadas depois de um acidente grave.
O número de membros paralisados, como, por exemplo, no caso de um indivíduo poder mexer seus braços e não suas pernas, depende do local em que a medula espinhal foi lesada. Se o traumatismo ocorreu no pescoço, pode haver paralisia e perda de sensações nos braços e nas pernas.
Contudo, se o traumatismo ocorreu nos segmentos torácico ou lombar - abaixo da altura dos braços - apenas os músculos das pernas serão afetados. Na maioria dos problemas de coluna os nervos estão danificados, mas não a medula espinhal.
A dor pode aparecer nas próprias costas como um resultado de traumatismos diretos nos ligamentos, tendões, articulações e outras estruturas que fazem parte da coluna vertebral ou estão ao redor dela; mas como os mesmos nervos que inervam estes tecidos também enervam as pernas, os pacientes podem sentir a dor como se ela surgisse nas pernas.



PONTOS CENTRAIS

A coluna vertebral consiste em um conjunto de vértebras ligadas por discos e juntas facetadas.

O disco possui um núcleo central constituído de uma polpa gelatinosa e um revestimento externo extremamente resistente, o anel fibroso.

A dor nas costas pode resultar de danos a uma ampla variedade de estruturas.

A dor nas costas é transmitida pelos nervos. As maneiras com que eles são estimulados são complexas e dependem do tecido específico ou do tipo de nervo que foi afetado.


As principais condições tratadas com QUIROPRAXIA são:

· Dores na coluna vertebral
· Dores articulares
· Dores e tensão muscular
· Dores irradiadas para braços e pernas
· Dores de cabeça
· Dor ciática (ciatalgia, lombociatalgia)
· Hérnia de disco - mesmo com indicação de cirurgia
· Dores ou má sensação na mandíbula
· Bruxismo
· Má postura e alterações posturais (hiperlordose, hipolordose, hipercifose, escoliose)
· Artrose - principalmente na coluna, joelho e quadril
· Restrições à movimentação como não conseguir virar a cabeça, coluna ou quadris
· para ambos os lados facilmente e/ou igualmente, etc.
· Espondilolistese graus I, II e III (mesmo em casos de espondilólise)
· Síndrome da saída torácica, cervicobraquialgia, Torcicolo (exceto congênito)
· Síndrome da artéria vértebro-basilar (oclusão/estenose mecânica da artéria vertebral)
· Síndromes nervosas como, síndrome do túnel do carpo, sensação de dormência, queimação, formigamento e perda de força em braços e pernas.
· Degeneração do disco intervertebral, protusão discal, espondilite anquilosante, anterolisteses, etrolisteses, artrite, discite, fibromialgia,
· síndrome do impacto do ombro, capsulite adesiva (ombro congelado) e outras alterações músculo esqueléticas.


Como é o tratamento?
O tratamento proposto, após uma entrevista e exame clínico minuciosos, consiste de três fases integradas:
1. Terapia manual
2. Exercícios para reabilitação
3. Orientação

1. Como é a terapia manual?
Várias técnicas foram desenvolvidas para restaurar a movimentação das articulações e a função muscular.
· Articulações: manipulação ou ajustamento articular é um movimento rápido e preciso normalmente acompanhado por um estalido no momento do realinhamento da articulação. Após o ajustamento observa-se diminuição da dor, relaxamento muscular e aumento da mobilidade.
· Músculos: realiza-se uma palpação para localizar e dissipar áreas de tensão muscular seguida pelo alongamento passivo e liberação dos músculos.
· Postura: dores músculo-esqueléticas costumam causar alterações posturais. Nestes casos são utilizadas técnicas precisas de forma a auxiliar a recuperação de uma postura normal. Também são utilizadas técnicas de tração articular, Técnica Cranio Sacral, Shiatsu terapia e Massoterapia aliadas ao protocolo Quiroprático.

2. Qual o objetivo dos exercícios?
Permanecer em atividade é uma orientação importante para pessoas com dores músculo-esqueléticas. São prescritos exercícios específicos para estabilizar e fortalecer as áreas afetadas, bem como alongamentos para aumentar a flexibilidade e diminuir a tensão muscular.

3. Qual é a orientação dada aos pacientes?
Durante o tratamento são oferecidas instruções esclarecendo para o cliente quais os mecanismos de lesão da coluna e de outras articulações e como manter uma postura e atividades adequadas para evitar novos episódios de dor, considerando o estilo de vida de cada pessoa.

Como é o trabalho preventivo?
As técnicas quiropráticas devolvem e conservam a mobilidade e o espaço articular, mantendo a função da articulação, o que desacelera o processo degenerativo natural diminuindo a probabilidade de uma compressão das raízes nervosas e de nervos periféricos. Estas compressões inflamam o nervo e bloqueiam ou exacerbam o fluxo de informações do Sistema Nervoso, o que em última instância, impede o organismo de manifestar a máxima saúde.




AS DEZ PRINCIPAIS RAZÕES PARA NÃO SE TRATAR COM A QUIROPRAXIA


1. "EU GOSTO DO MEU OMBRO DIREITO MAIS ALTO QUE O ESQUERDO".
Você não está só... dê uma olhada à sua volta. Você não precisa ser um grande cientista para notar como muitas pessoas estão fora do ponto de equilíbrio normal do corpo. Entretanto, há sempre um bom alfaiate que pode encobrir isto.


2. "O FORMIGAMENTO QUE SINTO EM MEUS DEDOS ESTÁ COMEÇANDO A MELHORAR".
Bom, se acostume a usar esta desculpa, pois há uma grande possibilidade de seus sintomas piorarem. Talvez, algum dia, você possa se submeter a uma cirurgia para corrigir isto.


3. "ESSAS ENXAQUECAS SÃO NORMAIS. EU ATÉ JÁ LI QUE NÃO HÁ CURA"
Enxaquecas não são normais, e talvez a sua não tenha cura, mas... como saber? Procure um quiropraxista. A única coisa que você tem a perder é sua carteira de cliente especial da farmácia.


4. "EU DIGO QUE EU FIQUEI COM ESTA DIFICULDADE PARA ANDAR APÓS UMA QUEDA ESQUIANDO. ISSO ME TRANSFORMA NA SENSAÇÃO DAS FESTAS."
Dores nas costas podem fazer com que seus amigos fiquem enternecidos, mas isto certamente não é apenas uma brincadeira.


5. "UM AMIGO DE UM COLEGA DO TRABALHO DISSE QUE O IRMÃO MAIS VELHO DA CUNHADA DA TIA DELE FOI MACHUCADO POR UM QUIROPRAXISTA".
As pesquisas comprovam: a Quiropraxia é mais segura do que tomar uma aspirina para alívio da dor. Você só deve tomar o cuidado de ficar longe dos "estaladores de ossos."


6. "ESTÁ TUDO BEM COM O MEU PESCOÇO. O FATO DE QUE EU NÃO PODER VIRAR MINHA CABEÇA PARA A ESQUERDA VAI MELHORAR".
Pode até melhorar, também pode se tornar crônico. Quando algo está errado, o corpo primeiro dá um sinal, depois ele se adapta. Mas sempre às custas de alguma seqüela.


7. "UMA CIRURGIA FAZ MAIS SENTIDO PARA MIM. EU JÁ FIZ UMA CIRURGIA PARA CORRIGIR UMA HÉRNIA DE DISCO E ME SENTI MUITO BEM".
A Quiropraxia tenta restabelecer saúde dos tecidos doentes antes da necessidade de uma cirurgia. Afinal, sempre existem aquelas pessoas loucas que trocam o óleo do carro antes do motor explodir.


8. "ESTE ESPASMO QUE EU SINTO EM MINHAS COSTAS É DEVIDO AO PERÍODO ESTRESSANTE PELO QUAL ESTOU PASSANDO. LOGO ESTAREI DE FÉRIAS E ELE SE RESOLVERÁ".
O estresse pode até ser um fator agravante, mas daí a acreditar que ele sozinho provoca dores é uma simplificação perigosa. Espasmos musculares pode ser somente um sinal de que há algum problema maior.


9. "MAS EU ME DOU MUITO BEM COM MEUS REMÉDIOS. É SÓ TOMÁ-LOS QUE A DOR SE VAI".
Ok! Você é daqueles que não procuram a causa de seus problemas. Mas, lembre-se, o excesso de medicação é um sério problema de saúde pública. Todas as drogas possuem efeitos colaterais. E você tem certeza de que os benefícios compensam os riscos?


10. "ESTE ZUMBIDO EM MEUS OUVIDOS ABAFAM O SOM DOS DISCOS DE MEU FILHO ADOLESCENTE".
Muitas pessoas já encontraram alívio para seus sintomas, de um modo seguro e natural, com a Quiropraxia. Provavelmente, até o cantor do conjunto que seu filho adora ouvir.